Ansiedade: O que é? O que passamos?

  Oi gente, tudo bom? Nesse post vou falar sobre o assunto que me fez criar esse blog: ANSIEDADE. Muitas pessoas sofrem com isso e eu não fico de fora. Na verdade, esse "mal" me persegue desde quando eu era criança, mas agora, com mais responsabilidades, menos tempo e muita mais coisa na cabeça, vejo o quanto tem me afetado. Mas vamos entender um pouco mais o que é isso?

  "O termo "ansiedade" tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, entre outros.    Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal). 
  A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações." (FONTE)



  Muitas pessoas reclamam pois acham que as vezes sou calada demais, lenta demais ou desatenta demais (por isso o título do blog, heheheh). E realmente sempre foi assim, o que complica é que, por fora, eu posso estar quieta, mas por dentro minha cabeça está a mil por hora. Desconfortante, mas essa é a situação que muitos passam.
  Mas relaxa! Nem sempre o caso é sério. Acredito que seja normal uma pessoa se sentir ansiosa em certas situações, como no primeiro dia de trabalho, entrevistas, falar para um grande número de pessoas, fazer uma apresentação etc. A coisa complica quando os sintomas começam a prejudicar física e psicologicamente. É preciso observar seu próprio comportamento para ver com que frequência os sintomas estão presentes no seu dia a dia.

Sintomas da ansiedade:

Medo de falar em público: A maioria das pessoas começa com um friozinho na barriga antes de abordar um grupo de pessoas ou ter que subir em um palco para falar para uma grande multidão. Mas se o medo é tão forte que nenhum treinamento ou prática vai aliviá-lo, ou se você gasta muito tempo pensando e se preocupando com isso, você pode ter uma forma de transtorno de ansiedade social (também conhecido como fobia social). As pessoas com ansiedade social tendem a se preocupar por dias ou semanas que antecederam a um determinado evento ou situação. E se conseguem passar por uma situação como essa, a experiência costuma ser incalculavelmente desconfortável.
Insegurança: Na maioria dos casos, a ansiedade é provocada por situações cotidianas, como conversar cara-a-cara com alguém, ou comer e beber na companhia de pequeno número de pessoas. Nestas situações, as pessoas com transtorno de ansiedade social tendem a sentir que todos os olhos estão sobre elas, o que muitas vezes as levam a experimentar tremores, náuseas, suor excessivo ou dificuldade em falar.
Tensão muscular: Consiste em apertar sua mandíbula, ou os punhos, ou flexionar outros músculos por todo o corpo repetidamente. Este sintoma pode ser tão persistente e generalizado que as pessoas que convivem com ele por um longo período podem simplesmente parar de percebê-lo depois de um tempo.
Problemas para dormir: A dificuldade em pegar no sono, ou conseguir dormir por algumas horas consecutivas, está associada a uma grande variedade de condições de saúde, tanto física quanto psicológica. E, claro, não é incomum ficar se revirando na cama antes de uma entrevista de emprego, por exemplo. Mas se você se encontrar cronicamente acordado por várias noites seguidas, preocupado com problemas ou com nada em particular, pode ser que isso seja um sinal de um transtorno de ansiedade.
Preocupação excessiva: A marca registrada do distúrbio de ansiedade é se preocupar demais com tudo, inclusive com assuntos que não merecem a sua atenção. Mas o que é “demais” nesse caso? Bom, significa ter pensamentos persistentes ao longo dos dias, semanas e meses a respeito de um mesmo assunto. A ponto de ficar praticamente obcecado por aquilo e deixar toda essa preocupação interferir no seu dia a dia.
Perfeccionismo: O comportamento mimado e obsessivo conhecido como “perfeccionismo” é um sintoma que anda de mãos dadas com distúrbios de ansiedade. Perfeccionismo é especialmente comum no transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que tem sido visto como um transtorno de ansiedade. Comportamentos compulsivos: Podem ser tanto mentais (quando a pessoa fica repetindo para si mesma) quanto físicos (roer as unhas, por exemplo). Pensamento e comportamento obsessivo compulsivo se tornam uma doença quando a necessidade de completar comportamentos, também conhecidos como “rituais”, começa a conduzir sua vida, diz Winston. “Se você gosta do seu rádio a nível volume 3, por exemplo, e ele quebra e fica preso no dia 4, você estaria em total pânico até que você pudesse consertá-lo?”.
Medos irracionais: Alguns casos de ansiedade são ligados a uma situação ou coisa específica, como voar, animais, ou multidões. Se o medo torna-se irresistível, perturbador e desproporcional ao risco real envolvido, pode ser um sinal de fobia, um tipo de transtorno de ansiedade. Apesar de fobias terem o poder de incapacitar uma pessoa, ela não é óbvia em todos os momentos. Na verdade, pode nãi vir à tona até o momento em que você tem que enfrentar uma situação específica e descobre que é incapaz de superar o seu medo. “Uma pessoa que tem medo de cobras pode passar anos sem ter um problema”, diz Winston. “Mas, de repente, seu filho quer ir acampar, ela percebe que precisa de tratamento”.
Pânico: Os ataques de pânico podem ser aterrorizantes. É como se uma sensação súbita de medo e impotência tomasse conta do seu corpo por vários minutos, comprometendo a sua respiração, acelerando batimentos cardíacos, provocando formigamento nas mãos, suor, fraqueza, tonturas e dores no peito e no estômago. Nem todo mundo que tem um ataque de pânico tem um transtorno de ansiedade, mas as pessoas que os experimentam repetidamente podem ser diagnosticadas com o chamado “transtorno do pânico”. (FONTE)



  Eu percebi que minha ansiedade era um caso mais "sério" depois de muito tempo observando meus comportamentos (são muitos para falar aqui). Não fui a um médico e espero que não seja necessário. Dependo dos meus pais e eles acham bobagem ir ao médico para isso. Mas estou tentando mudar meus hábitos para minimizar esse problema.
  Com o blog pretendo me ajudar e ajudar quem também é muito ansioso e quer mudar isso. Com o tempo vou contando pra vocês minha experiência e dando mais dicas. Mas lembre-se que cuidado nunca é demais. Se achar necessário vá atrás de um médico. "A ajuda especializada é fundamental para saber qual é o tratamento mais indicado ao seu caso para que você, com o tempo, aprenda a controlar seus ânimos e não mais receber ordens dele."

    Beijos! ♥

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